da Associa\u00e7\u00e3o dos Amigos do Hospital de Cl\u00ednicas.<\/span><\/p>\nO projeto permitiu que pessoas carentes utilizassem o transporte coletivo de Curitiba para trilhar os hospitais da cidade em busca de atendimento e tamb\u00e9m facilitou a locomo\u00e7\u00e3o dos profissionais da sa\u00fade. Foi aprovado pelo prefeito de <\/span>Curitiba na \u00e9poca C\u00e1ssio Taniguchi, ap\u00f3s solicita\u00e7\u00e3o do vereador Ney Leprevost Neto e apoio do vereador Rui Hara.<\/span><\/p>\nA ideia do \u00f4nibus partiu da Irm\u00e3 Glaci, uma freira conhecida no Hospital de Cl\u00ednicas por auxiliar pacientes provenientes de todas as regi\u00f5es do estado que chegam ao HC todos os dias em busca de atendimento m\u00e9dico. Ap\u00f3s perceber a <\/span>grande dificuldade de locomo\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o, ela compartilhou a ideia com os Amigos do HC, ent\u00e3o presidido por <\/span>Fernando Miranda. A proposta foi aprovada em tempo recorde na C\u00e2mara Municipal e o primeiro \u00f4nibus da linha <\/span>come\u00e7ou a operar dia 11 de agosto daquele ano.<\/span><\/p>\nA linha inter-hospitais come\u00e7ou percorrendo dez hospitais e tr\u00eas centros de sa\u00fade, num itiner\u00e1rio de 15 quil\u00f4metros, ao todo eram 33 paradas. O ponto de partida era a Esta\u00e7\u00e3o Rodoferrovi\u00e1ria porque atendia tamb\u00e9m as pessoas que chegavam de outras cidades para tratamento de sa\u00fade em Curitiba. Na rota, o Hospital de Cl\u00ednicas ainda \u00e9 um dos <\/span>pontos de parada principais. Nos 24 anos desde a cria\u00e7\u00e3o da linha, milhares de pessoas desceram buscando atendimento no maior hospital p\u00fablico do Paran\u00e1.<\/span><\/p>\nAtualmente, os \u00f4nibus t\u00eam ponto na Unimed Alto da XV, Cl\u00ednica de Fraturas\/Hospital do Cora\u00e7\u00e3o, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital Cajuru, Hospital das Na\u00e7\u00f5es, Hospital de Cl\u00ednicas, Unidade de Sa\u00fade M\u00e3e Curitibana, Hospital Evang\u00e9lico, <\/span>Hospital Militar, Hospital Nossa Senhora das Gra\u00e7as, Hospital Pequeno Pr\u00edncipe e Laborat\u00f3rio Frischmann-Aisengart. Os <\/span>\u00f4nibus ainda passam perto de v\u00e1rios outros estabelecimentos da \u00e1rea de sa\u00fade. A linha \u00e9 circular e roda a \u00e1rea central <\/span>num raio de cinco quil\u00f4metros e conta com \u00f4nibus especiais com elevador de acesso e adaptados para pessoas com <\/span>defici\u00eancias. Diariamente, s\u00e3o 700 quil\u00f4metros percorridos em 36 viagens.<\/span><\/p>\nO ex-presidente dos Amigos do HC, Ney Leprevost Neto, conta que a Irm\u00e3 Glaci era sua grande amiga na \u00e9poca e o procurou assim que se sentiu tocada pela situa\u00e7\u00e3o que passava pessoas que precisavam de atendimento no HC, mas n\u00e3o <\/span>conseguiam ir at\u00e9 ele. Logo surgiu a ideia de uma linha que recebesse aqueles que chegavam do interior na <\/span>Rodoferrovi\u00e1ria e precisavam ir at\u00e9 um hospital da capital e regi\u00e3o metropolitana.<\/span><\/p>\n\u201cChegavam pacientes carentes que n\u00e3o tinham dinheiro para pagar um t\u00e1xi, ficavam perdidos atr\u00e1s de uma maneira de chegar at\u00e9 o hospital. A Irm\u00e3 Glaci me trouxe essa preocupa\u00e7\u00e3o junto com o Dr. Fernando Miranda. Elaborei o <\/span>requerimento na C\u00e2mara Municipal e o prefeito aceitou a ideia, que recebeu o apoio do vereador e m\u00e9dico Rui Hara. <\/span>Passei a me reunir com a equipe t\u00e9cnica da Urbs e saiu a linha de \u00f4nibus-interhospitais. \u201d, relata Ney Leprevost.<\/span><\/p>\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t","protected":false},"excerpt":{"rendered":"O ano era 1997. As manchetes de diversos jornais da \u00e9poca anunciavam: \u201cCuritiba cria \u00f4nibus inter-hospitais\u201d. A not\u00edcia\u00a0fazia refer\u00eancia \u00e0 \u00faltima novidade no sistema de transporte da cidade, a linha inter-hospitais, fruto de uma reivindica\u00e7\u00e3o\u00a0da Associa\u00e7\u00e3o dos Amigos do Hospital de Cl\u00ednicas. 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